sexta-feira, 25 de março de 2011

PARABÉNS IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL!

Neste mês de Março (17), a Igreja Presbiteriana do Brasil em Monteiro completou setenta e nove anos de existencia em solo monteirense, corria o ano de 1932 e chegava a esta cidade o médico e pastor presbiteriano Rev. Dr. Jullio Salles, da Mission Presbiterian Church dos EUA, monitorado pelo Rev. Langon Henderlite (Chefe da missão no Nordeste, com sede em Recife-PE). Monteiro era controlada pelo catolicismo, até o poder público era subserviente ao clero romano, e nestas condições Dr. Jullio inicia seu trabalho como médico, atendendo pessoas no hotel do sr. Manoel Joaquim onde estava hospedado, vindo ali uma parenta de seu Manoel que sofria de uma paralisia nas pernas, acudiu-se do trabalho deste bom médico que vendo que seu caso não tinha jeito para medicina da época receitou-lhe aplicativos paliativos, mas na consulta ele lhe mostrou a cura para a pior das anomalias, o pecado, Dona Belarmina Menezes (Belinha) como era chamada, mulher muito bonita e cobiçada pelos homens da alta sociedade, rendeu-se ao Senhor Jesus e chegando em casa mandou embora um cangaceiro com quem vivia amasiada e passou agora a buscar ao Senhor e sua força.
Inauguramos dia 19 de março de 2011 o campo missionário de Sumé-PB, temos congregaçoes/ponto de pregação no Sítio Serrote, Cacimbinha e cidade de Prata-PB.
Iniciou-se a fé de Dona Belinha e as perseguições religiosas, o Pe. Vicente Rodas proibiu todos os católicos a manter qualquer ligação com dona Belinha, os comerciantes não vendiam a ela sob ameaça de excomunhão, clientes de costura dela (ela era costureira afamada na região) foram pedir suas peças de volta e a irmã viu-se em apuros financeiros que eram supridos pela Missão Americana ou por Manoel Joaoquim que embora ímpio, mas gostava de ajudar pessoas, indo pela madrugada, batia a porta e quando ela abria ele jogava carne de bode para saciar a fome da sua prima e corria para não ser visto pelos outros, as perseguições ao invés de fazê-la desistir a tornaram mais firme em Jesus e sua coragem foi testemunho para outros entregarem-se a Cristo a ex. de Manoel Joaquim, dona Georgina, José Gervazio, Paulo Alexandrino e dezenas de outros. Ano de 1940 Monteiro recebe a visita das "santas missões de Frei Damião", que de santas não tinham nada, era pecado sobre pecado. Eles fizeram uma procissão e a finalidade, pasmem! era dá fim a dona Belinha, no domingo de Ramos juntaram-se com Frei Damião a frente, ele perguntava: Como se mata cobra; os fiéis respondiam: Na cabeça, só não fizeram esta maldade porque o Tenente Chaves fez durante todos os dias destas missões, guarnição na casa da amada irmã, assim ela e todos os crentes (70) que se reuniam as escondidas na sua casa escaparam. No ano de 1960 outra perseguição desta vez chefiada pelo Mons. João Honório de Melo para impedir a construção do templo próprio da Igreja no Centro onde está hoje (antes funcionava onde hoje é padaria União de Seba, Raminho e Pelezinho) e este sacerdote procurou o prefeito da época Alexandre da Silva Brito que procurou os presbíteros Manoelç Joaquim e José Manú para dizer que a liberação outrora concedida estava suspensa. Passam-se dois anos e assume o prefeito Pedrinho Bezerra, concedendo nova liberação para igreja construir, o monsenhor procurou o prefeito e o ameaçou de excomunhão se não proibisse a construção da igreja presbiteriana, o prefeito Pedrinho retrucou: Assinei e está assinada, não volto atrás de jeito nenhum. Se em outras cidades tem igreja de crentes porque aqui não pode ter? O Padre não se dando por satisfeito, entrou na justiça, mentindo que o terreno pertencia a igreja papal e perderam na justiça local, pela provas de compra e venda apresentada pela igreja local defendida pelo advogado Azael Leitão (Pastor Batista em Caruaru-PE) e apelou ao TJ da Paraiba, perdendo lá de novo. A história não acabou aqui, os pedreiros construíam de dia e o Padre pagava meninos para derrubarem de noite até que irmãos ficavam de prontidão toda a noite para impedir a derrubada. A igreja foi concluida e no dia 29 de janeiro de 1965 aquele campo missionário passou a ser igreja e foi eleito o Rev. Helon da Rocha Gouveia como pastor efetivo, e contava com os presbiteros Eneas Mineiro, José Ferreira (José Manú) e Manoel Joaquim  e os diaconos José e Joaquim Gervazio. Hoje a nossa igreja conta com média de 250 pessoas, Rev    Altino Pastor Efetivo, Presbiteros Veronilton Paz, Antonio Braz, Antonio Mauricio e diaconos Junior Eneas, Sinval Pereira, Edmilson Vasconcelos, José Itelmo, Gladistone Feitosa, Vicente Sousa e Francisco Barbosa (Mimoso).

Nenhum comentário:

Postar um comentário