terça-feira, 9 de outubro de 2012

Série Reforma Protestante

 Estamos no mês da reforma protestante, quando no dia 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero, monge agostiniano, apregoou as 95 teses contra as adulterações que a ICAR havia feito na simples Lei do Evangelho, os mais importantes dessas teses são cinco que iremos trazer uma breve reflexão a partir de agora sobre cada uma delas, são elas: Sola Gratia, Sola Fides, Sola Scriptura, Solus Cristus e Soli Deo Gloria, veremos a primeira delas abaixo:

Sola gratia é um dos cinco solas propostos pelos reformadores para resumir as crenças fundamentais do Cristianismo. Esta expressão latina significa: "Graça somente", a ênfase se dava em razão da doutrina católica vigente de que as boas obras ajudariam na salvação do homem.
Durante a Reforma, os líderes protestantes e os teólogos geralmente concordavam que a doutrina da salvação da Igreja Católica Romana seria uma mistura de confiança na graça de Deus e confiança no mérito de suas próprias obras, comportamento este chamado pelos protestantes de sinergismo. A posição reformada é a de que a salvação é inteiramente condicionada a ação da graça de Deus, ou seja, só a graça através da regeneração unicamente promovida pelo Espírito Santo, em conjuto com a obra redentora de Jesus Cristo.
Consequentemente, defendem que o homem que é naturalmente pecador - dai as idéias de depravação total do gênero humano; é salvo por única e exclusivamente pela vontade e ação de Deus sobre aquele que ele quer salvar, pois o homem, sem essa ação de Deus, jamais O buscaria por si mesmo: "Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus." (Romanos 3 : 11) Este conceito os antinomianistas levam ao extremo quando se opõe a seguir qualquer lei.
Sola gratia é diferente de Sola fide porque é considerado isoladamente, que só pode ser concedida gratuitamente por Deus a quem Lhe apraz. Esta doutrina está especialmente ligada à Calvinismo, à eleição incondicional, a predestinação decretiva e ao monergismo.

Fonte: wykpedia.com

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